O treinamento de JUDÔ, não requer apenas o aprimoramento de técnicas bonitas e eficazes nas grandes competições. Envolve principalmente a formação espiritual do judoca, e esta preparação, que em hipótese alguma deve se separar da preparação técnica, e a soma desses dois fatores é que faz o verdadeiro judoca enfrentar com garra, tenacidade, lealdade, honestidade e bom senso todos os tipos de competições, dentro e fora do tatame Isso fica bem caracterizado nas palavras do mestre JIGORO KANO, na sua definição do propósito da disciplina do JUDÔ: "O JUDÔ é o caminho, para a mais eficiente utilização da força física e espiritual, pelo seu treinamento de ataque e defesa, educa-se o corpo e o espírito. Tornando a essência espiritual do JUDÔ, uma parte do próprio ser. Desta forma será capaz de aperfeiçoar a si mesmo e contribuir com algo para valorizar o mundo, essa é a meta final da disciplina do JUDÔ." Isto é o que realça a verdadeira beleza e reveste de valor o JUDÔ como educação. Infelizmente essa formação espiritual, que deve ser intrínseca no treinamento do judoca, não tomou parte do processo de evolução, pelo contrário, ficou retraída e em alguns casos até mesmo esquecida. A partir dos objetivos citados pelo mestre JIGORO KANO, podemos sentir que algo mais profundo, que a simples arte de ataque e defesa, envolve o treinamento do JUDÔ, maneira pela qual penetramos na verdadeira essência dos ensinamentos do JUDÔ. O JUDÔ, é filosofia de vida, e é obrigação dos mais experientes e especialmente daquele que assume o papel de professor, transmitir a todos que desejam trilhar nesse caminho. Assim, não é correto pensar no JUDÔ, como uma simples arma de defesa pessoal ou puramente como um esporte de ganhar competições, mas acima de tudo como uma maneira de viver. É natural, que se pararmos para meditar, acabaremos comparando cada ato praticado dentro do tatâmi, no treinamento do JUDÔ, com um procedimento de nossa vida. O praticante do JUDÔ, não deve ser, apenas um competidor ou bom esportista, mas necessita absorver o conteúdo filosófico do JUDÔ, e utilizá-lo na prática para atingir a condição de verdadeiro JUDOCA. Deve entender que seguir o CAMINHO DA SUAVIDADE, é aprender a aceitar com naturalidade os fatores que facilitam e dificultam a nossa vida.
CEDER PARA VENCER É aprender a respeitar o seu semelhante, com o mesmo respeito e sinceridade que faz a saudação REI (cumprimento). É aprender a ser humilde, com a mesma humildade que se executa os UKEMIS (amortecimento de quedas), caindo para se levantar. É aprender a ser perseverante, com a mesma perseverança que se pratica os UCHIKOMIS (treinamento para aperfeiçoar as técnicas). É aprender a ser justo com seus companheiros, com a mesma justeza necessária que deve ter o seu corpo para aproveitar o momento exato do KUZUSHI (desequilíbrio) do oponente. É aprender a ser firme, com a mesma firmeza de seus NAGUE-WAZA (técnicas de projeção), para assumir as responsabilidades que lhe couberem. É aprender a ser honesto e leal, com a mesma honestidade e lealdade de quando recebe o KACHI (vitória) no final de uma luta. É aprender a ser disciplinado, com a mesma disciplina que se concentra no momento do MOKUSSÔ (meditação). É aprender a ser puro, com a mesma pureza que estava seu espírito quando ouviu pela primeira vez ONEGAI-SHIMASSU (por favor), dos seus colegas. Todo judoca, introduzindo no seu íntimo, os completos ensinamentos do JUDÔ, tem a sua forma de viver diferente, seja pela autoconfiança que transpira em sua alma, seja pelo respeito que dispensa as pessoas, seja pela certeza de estar num mundo bem melhor. Este aprimoramento do judoca, que não é apenas físico e técnico, mas que ultrapassa os limites das palavras e atos materiais, faz com que ele como esportista, lute pelo seu intento, mas é capaz de aceitar com naturalidade, que a vitória e a derrota são unicamente, conseqüência de suas reais condições. Pois se não fosse assim estaria em desacordo com o princípio da suavidade. Estas bases filosóficas, faz com que o JUDÔ, se caracterize como um verdadeiro esporte, muito disciplinado e admirado, no qual o confronto corpo a corpo conduz a um melhor entendimento entre as pessoas, atingindo assim seus objetivos de sociabilização, educação e de cultura física para o bem estar do homem e do mundo.
CEDER PARA VENCER É aprender a respeitar o seu semelhante, com o mesmo respeito e sinceridade que faz a saudação REI (cumprimento). É aprender a ser humilde, com a mesma humildade que se executa os UKEMIS (amortecimento de quedas), caindo para se levantar. É aprender a ser perseverante, com a mesma perseverança que se pratica os UCHIKOMIS (treinamento para aperfeiçoar as técnicas). É aprender a ser justo com seus companheiros, com a mesma justeza necessária que deve ter o seu corpo para aproveitar o momento exato do KUZUSHI (desequilíbrio) do oponente. É aprender a ser firme, com a mesma firmeza de seus NAGUE-WAZA (técnicas de projeção), para assumir as responsabilidades que lhe couberem. É aprender a ser honesto e leal, com a mesma honestidade e lealdade de quando recebe o KACHI (vitória) no final de uma luta. É aprender a ser disciplinado, com a mesma disciplina que se concentra no momento do MOKUSSÔ (meditação). É aprender a ser puro, com a mesma pureza que estava seu espírito quando ouviu pela primeira vez ONEGAI-SHIMASSU (por favor), dos seus colegas. Todo judoca, introduzindo no seu íntimo, os completos ensinamentos do JUDÔ, tem a sua forma de viver diferente, seja pela autoconfiança que transpira em sua alma, seja pelo respeito que dispensa as pessoas, seja pela certeza de estar num mundo bem melhor. Este aprimoramento do judoca, que não é apenas físico e técnico, mas que ultrapassa os limites das palavras e atos materiais, faz com que ele como esportista, lute pelo seu intento, mas é capaz de aceitar com naturalidade, que a vitória e a derrota são unicamente, conseqüência de suas reais condições. Pois se não fosse assim estaria em desacordo com o princípio da suavidade. Estas bases filosóficas, faz com que o JUDÔ, se caracterize como um verdadeiro esporte, muito disciplinado e admirado, no qual o confronto corpo a corpo conduz a um melhor entendimento entre as pessoas, atingindo assim seus objetivos de sociabilização, educação e de cultura física para o bem estar do homem e do mundo.
1 comentários:
Achei interessante o objetivo em aprimorar as artes marciais. E acredito que se deva sempre acrescentar e criar algo mais sem modificar oque foi bem feito.
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